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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Braçosquerbraços

Braçosquerbraços


Braços são necessários neste momento, num registro escrito . Mas já os elevamos a membros de muito maior importância. Nos abraços que demos por vários motivos.

Nos dias onde um machucado ou uma pequena mágoa do dia a dia pediu braços reconfortantes.

Mesmo nos que são dados por hábito. Nos almoços de domingo, na minha casa, já que ela não é a mesma que a sua há um bom tempo.

Num momento de busca e apoio, enquanto aprendemos a nadar por águas novas, calmas ou revoltas.

Simplesmente na piscina do condomínio, soltando risadas de nervoso ou por conquistar meio metro de água, terminando nos braços de quem mais valoriza nossos esforços. Ou nas águas de maior ansiedade, por perceber que não é mais menina , entregue aos tons de rosa, chorosos, e sim uma mulher prestes a mergulhar nos amores em vermelho que a vida reservou. Ao inesperado, ao inevitável, ao que terá que procurar para acreditar na felicidade.

Mesmo quando não os têm por perto, espero que a pura lembrança possa ajudá-la. Pois, pode ter certeza, que muitas vezes, foram lembranças dos seus envolvendo os meus que me fizeram caminhar.