Dobrou a esquina. Esqueceu o porquê.
Acordou e a mulher falou: durma.
O cachorro procurava sarna para coçar.
O vento soprava. A terra partia.
A carta na mesa dizia: leia!
O cachorro uivava. A lua ignorou.
O vento soprava. Olhares se perdiam.
- Silêncio!
- Paro o coração?
- Se for possível.
-Não fume!
-É pela fumaça?
-Não. Falta de opção.
2 comentários:
Adorei! Tem cadência! beijos irmão de olhos
meu caro Bené: seu nome vai começar a ser poesia por antonomásia! com o carinho da sua sempre amiga Bruna
Postar um comentário